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Preço do arroz e do feijão cai 4% no Estado do Rio após isenção do ICMS

21.11.2022 - 15:28

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro, 11 de agosto de 2022

Núcleo de Imprensa

Preço do arroz e do feijão cai 4% no Estado do Rio após isenção do ICMS

De acordo com levantamento do Procon-RJ, as maiores reduções foram registradas nos municípios de Cabo Frio, Macaé, Campos e Rio de Janeiro

O Procon Estadual do Rio de Janeiro realizou um levantamento de preços doarroze do feijão, itens básicos da alimentação dos consumidores fluminenses. Apesquisacompara os valores de novembro de 2021 com os de julho e agosto de 2022 - antes e depois da isenção do ICMS pelo governador Cláudio Castro - e demonstra que houve queda geral no preço dos dois produtos de 4% em todo o estado para a maioria das marcas dearroze feijão.A maior redução foi encontrada em Cabo Frio, que apresentou uma queda de 87% no preço de uma marca de feijão e 66% em uma dearroz. O abatimento médio na região ficou em 32%.

– O levantamento reforça o reflexo do impacto da lei que reduziu o ICMS e que é possível conseguir economizar se o consumidor realizar umapesquisade preços entre marcas e supermercados – avalia o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.

A pesquisa foi realizada para verificar o impacto da Lei Estadual 9391/21, que concedeu a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações internas comarroze feijão, e passou a valer no primeiro dia de novembro do ano passado. Desde então, agentes do Procon-RJ monitoram os preços desses itens em 34 estabelecimentos em dez municípios: Rio de Janeiro, Barra do Piraí, Macaé, Mangaratiba, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Niterói, Nova Iguaçu, Nilópolis e Nova Friburgo.

Análise da pesquisa

No município do Rio de Janeiro os preços de 12 marcas dearrozde 1 kg e 5 kg pesquisados em oito supermercados tiveram uma queda na maioria dos produtos. O feijão nos supermercados variou entre -2% e -38% em todas as nove marcas pesquisadas. Todos os itens comparados em Campo Grande apresentaram diminuição de preço entre 7% e 10%. A maior redução percentual foi observada em um mercado da Barra da Tijuca, em que uma marca de feijão estava 38% mais em conta. Os preços desses produtos caíram em média 3% no município.

Em Niterói, das duas marcas dearroz, houve redução de 12% de um produto de 5kg e redução de 7% no de 1kg. Já o feijão variou -13% e -14% em duas das três marcas pesquisadas. No geral, a média dos preços de arroz e feijão subiu 6% em Niterói. O maior desconto encontrado para oarroz foi em Cabo Frio, em que o seu preço teve uma variação percentual para menos de 66% em uma marca pesquisada. Já o feijão mais barato teve uma variação percentual de -87%.

Em Barra do Piraí, o consumidor encontra redução de preço de 2% a 11% em dois mercados, entre as cinco marcas dearrozpesquisadas, enquanto o preço do feijão reduziu de 6% a 23% nas quatro marcas pesquisadas. A média de redução de preço nos mercados pesquisados da região ficou em menos 6%.

Em Campos dos Goytacazes, dos nove tipos de arroz pesquisados em quatro supermercados, apenas uma marca sofreu reajuste para mais e o consumidor encontrava preços mais em conta para o feijão de até 30% num mercado e 40% para oarroznum supermercado e, em média, uma redução geral de 3%.

A maior queda percentual do preço do arroz em Nova Iguaçu foi de 10%, e -13% no preço do feijão. Em Nilópolis foi observada redução de preços doarrozem 4% em apenas um mercado pesquisado, e uma majoração geral dos preços em 3%. Em Macaé a variação chegou a -27% no preço doarroze -32% no preço do feijão.No geral, Macaé teve redução de 3% nos itens e mercados pesquisados.

Em Nova Friburgo o preço de uma marca de arroz apresentou redução de 11% em um mercado. Já o feijão chegou -21% em outro mercado. Em Mangaratiba, oarrozvariou para menos 25% num mercado e 7% no outro. Já o feijão foi encontrado mais barato cerca de 6% em duas das marcas em um dos mercados pesquisados. Nesse município, a queda geral dos preços doarroze feijão chegou a 13%.

Vale ressaltar que o preço é formado por variantes como quantidade em estoque, momento em que apesquisafoi realizada, validade dos produtos, ofertas de determinados supermercados, entre outros fatores econômicos.

O Procon-RJ destaca ainda que nem todos os itens foram encontrados em todos os estabelecimentos verificados, e que o levantamento é um retrato da ocasião em que foi realizado o estudo. Os agentes da autarquia continuarão acompanhando o resultado da isenção do ICMS sobre esses produtos.
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