Procon-RJ descarta cerca de 280kg de alimentos impróprios para o consumo e interdita dois ônibus
24.03.2022 - 17:23
O Procon Estadual do Rio de Janeiro realizou ação de fiscalização no município de Paraty nesta quarta e quinta-feira (23 e 24/03). Os agentes vistoriaram supermercados, empresa de ônibus e postos de combustíveis para apurar denúncias recebidas pela autarquia e a pedido do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro. Ao todo 278,644 kg de alimentos tiveram que ser descartados, dois ônibus interditados e um bico de gasolina lacrado. Todos os sete estabelecimentos foram autuados.
Nos dois supermercados fiscalizados, os fiscais encontraram alimentos vencidos e produtos sem informação quanto à data de validade e manipulação, que foram descartados. Dentre eles havia carnes diversas, frios, doces prontos e alimentos em conserva. No Supermercado Carlão, foram descartados ao todo 262,050 kg, já no Rede Market, 16,594 kg. Neste último, havia também produtos mal armazenados.
Na Colitur, dos seis ônibus fiscalizados, em cinco os agentes encontraram problemas e dois foram interditados. Elevador para portador de deficiência física e farol inoperantes, limpador de para-brisa sem funcionar, buracos na parte interna do coletivo, botão que aciona a solicitação de parada com defeito, bancos soltos ou rasgados e ainda lanterna sem funcionamento foram identificados pelos fiscais. Algumas irregularidades foram sanadas no momento da ação.
No Posto Porto Imperial, os agentes constataram bomba baixa, que é quando o consumidor recebe menos combustível do que é informado no visor da bomba, em um bico de gasolina que foi lacrado pelo Procon-RJ. Ao realizar o teste do galão de 20 litros, os fiscais identificaram que o motorista está recebendo 600ml a menos, ou seja, está pagando por algo que não está recebendo.
Produtos vencidos também foram identificados no estabelecimento, assim como nos postos Paraty e Caminho de Ouro. Os agentes encontraram óleo e fluido para freio e também lubrificantes com a validade expirada, alguns deles vencidos há três anos. Já no posto Baía de Paraty, os fiscais identificaram ausência do certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros e ausência de preços em produtos expostos à venda.