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Gerentes de três supermercados são levados presos em operação do Procon Estadual e da Decon em Magé

07.10.2015 - 19:15
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Quatro supermercados de Magé foram autuados, nesta quarta-feira (07/10), durante uma ação da Operação Irineu Evangelista, realizada pelo Procon Estadual, com o apoio da Delegacia do Consumidor (Decon). Havia problemas nos quatro estabelecimentos vistoriados pelos fiscais e pelos policiais. Foram levados presos para a Decon os gerentes de três mercados: Supermarket, da Avenida Simão da Motta, 578; Opa Supermercado, da Rua Coronel Macieira, 71; e Super Terê, da Rua Dr. Siqueira, 110, parte A.

Foram descartados 329kg e 330g de alimentos vencidos ou sem especificação da validade. O Supermarket foi o mercado onde os fiscais do Procon Estadual e os agentes da Decon encontraram a maior quantidade de produtos impróprios para o consumo: 153kg e 206g, entre queijo minas, presunto, salame - este último vencido em 22 de fevereiro deste ano -, além de mortadela e outros itens. No estabelecimento os salgados eram manipulados diretamente pelos consumidores e a área para recebermercadorias estava em contatocom a área destinada ao material para descarte. Os fiscais determinaram a separação das áreas.

No Opa Supermercado, os salgados também estavam expostos à manipulação do consumidor em um local sem proteção contra a poeira e os insetos. Já na área da padaria, havia pisos quebrados e foi dado pelos fiscais um prazo de 20 dias para o conserto. O estabelecimento também não tinha os certificados de potabilidade da água e do Corpo de Bombeiros. No Super Terê, havia 46kg e 980g de alimentos impróprios para o consumo, entre ameixas, passas, diversos queijos e goiabada cremosa. Os responsáveis pelo local também não apresentaram os certificados de potabilidade da água e do Corpo de Bombeiros. O nome da operação é uma referência a Irineu Evengelista de Sousa, o Barão de Mauá, que construiu a Estrada de Ferro Mauá, a primeira ferrovia do Brasil, que, a partir de 1854, passou a ligar a Estação Guia de Pacobaíba, onde atualmente fica a cidade de Magé, à localidade de Fragoso, na Vila Inhomirim, também conhecida como Raiz da Serra.

Balanço da Operação Irineu Evangelista:

1 - Supermarket (Rua Caioaba, 494, Piabetá): Ausência do certificado de potabilidade da água. Os fiscais deram um prazo de 15 dias para apresentação.Câmaras frigoríficas com piso de cimento esburacado e prateleiras e trilhos com ferrugem. Os fiscais deram um prazo de 15 dias para melhoria, sob pena de interdição.

2 - Supermarket (Avenida Simão da Motta, 578, Centro, Magé): Produtos vencidos na câmara de resfriamento:35kg de queijo minas, 70kg de carne bovina (paleta), 21kg de presunto, 4kg de salame italiano vencido em 22/02/2015, 1kg e 500g de peito de peru vencido em 27/08/2015, 4kg de muçarela e 2kg e 500g de embutido de frango defumado. Produtos sem especificação na câmara de resfriamento: 14kg de aparas de presunto e queijo. Produtos vencidos na área de vendas:150g de queijo provolone, 196g de salame hamburguês, 700g de mortadela e 160g de peito de peru. Salgados (linguiça, chispe, orelha, garganta, lombo, costela, bacalhau e carne seca), carré, cortes de frango e linguiça toscana com manipulação direta pelos consumidores. Os fiscais determinaram o recolhimento e a cessação da prática. A área de recebimento de mercadorias estava em contato com a área destinada ao material para descarte. Os fiscais determinaram a separação das áreas.Expositor com salsicha sem refrigeração. Os fiscais determinaram a limpeza geral nas áreas de trânsito dos consumidores.Alvará provisório vencido. Os fiscais determinaram a apresentação do documento definitivo em 15 dias no Procon. O gerente foi levado preso para a Decon.

3 - Opa Supermercado (Rua Coronel Macieira, 71, Centro, Magé): Havia obras na área do hortifruti. Os fiscais determinaram o isolamento imediato do local, sob pena de crime de desobediência.Salgados expostos à venda sob manipulação direta dos consumidores e sem proteção contra poeira e insetos. Os fiscais determinaram o recolhimento dos mesmos.Na área da padaria havia pisos quebrados. Os fiscais deram um prazo de 20 dias para o reparo, sob pena de interdição.8kg de carne previamente moída na área do açougue.Produtos vencidos: 1 saco de pão de forma (450g), 2kg e 100g de chispe, 700g de orelha, 300g de barriga, 11kg de linguiça de frango vencida em 24/08/2015, 17kg e 800g de linguiça suína tipo mineira vencida em 27/08/2015,10kg de linguiça tipo portuguesa e 65kg de mortadela. 13kg e 800g de carnes salgadas sem especificação da validade. Ausência do Livro de Reclamaçõese dos certificados de potabilidade da água e do Corpo de Bombeiros. Os fiscais deram um prazo de 15 dias para apresentação do certificado de potabilidade da água e de 48 horas para a apresentação do certificado do Corpo de Bombeiros. O gerente foi levado preso para a Decon.

4 - Super Terê (Rua Dr. Siqueira, 110, parte A, Magé): Ausênciados certificados de potabilidade da água e do Corpo de Bombeiros. Os fiscais deram um prazo de 15 dias para apresentação do certificado de potabilidade da água e de 48 horas para a apresentação do certificado do Corpo de Bombeiros. Produtos vencidos: 1kg de muçarela de búfala, 2kg e 600g de queijo prato vencido em 23/02/2015, 8kg de mortadela vencida 04/09/2015, 10kg de passas vencidas em junho de 2015,7kg de ameixas vencidas em junho de 2015, 5kg de queijo minas, 4kg de presunto,4kg de muçarela,2kg e 800g de queijo prato, 4kg e 500g de queijo provolone,1kg e 500g de queijo minas sem lactose, 500g de muçarela e 300g de queijo curado. Produtos sem especificação da validade: 6kg e 300g de queijo prato, 500g de queijo ralado, 4kg e 800g de peito de frango, 11kg e 300g de queijo prato mofado, 1kg e 350g de queijo prato esférico, 3kg e 530g de peito de peru e 2kg e 200g de goiabada cremosa.O gerente foi levado preso para a Decon.
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